Escrito por: Jonah sábado, outubro 20, 2012

A Canção do Súcubo não é apenas uma história de fantasia. Longe disso. Neste romance mais do que inusitado, onde demônios, vampiros e anjos caídos convivem com mortais, a autora surpreende com o vigor de sua imaginação.  No centro da história, está Georgina Kindcaid, uma mulher que é não apenas poderosa, mas glamourosa. Ela tem todos os homens a seus pés, mas não pode ter o único homem que deseja. Se ela ceder aos seus impulsos, pode levar seu amado à morte. Mas como resistir a Seth Mortensen, seu escritor favorito, que o destino colocou no seu caminho?  O mundo de um súcubo pode parecer um inferno para quem vê de fora, mas na verdade é delicioso para quem se deixa levar. Toda mulher tem seu lado súcubo. 

Livro: A Canção do Súcubo
Série: Georgina Kincaid #1
Páginas: 304
Editora: Essência
O tempo em que estive lendo esse livro foi realmente engraçado já que todas as cenas engraçadas, absurdas ou sensuais, eu obrigava meus amigos a ler, então dedico esta resenha a todo mundo que riu e ficou boquiaberto com esse livro maravilhoso.

Antes de começar: Súcubo (s.m.) – Fascinante criatura do mal, do sexo feminino. Capaz de mudar de forma; seduz e dá prazer a homens mortais sugando suas forças para próprio sustento.

Creio que o leitor deve ser mente aberta e estar disposto a todos os tipos de leitura e toda vez que deparo-me com leituras que as personagens principais são mulheres, cada vez mais acredito na teoria de que mulheres são criaturas de gênio muito estranho. A canção do súcubo é um livro em que o lado sarcástico e humorístico da personagem principal torna tudo engraçado e agradável, mas ressaltando o que eu disse anteriormente, a bipolaridade da personagem principal e a preferência pelo pior homem possível pode incomodar um pouco da forma mais engraçada possível.

A história gira em torno de Georgina Kincaid, uma súcubo que mesmo com todo o seu trabalhinho infernal, trabalha como gerente em uma livraria chamada Emerald City Books & Café. Viciada em café e nos livros de um tal autor chamado Seth Mortensen, sem ao menos nunca ter visto uma foto dele, Georgina, na noite de autógrafos do autor na livraria em quem trabalha, conversa com um estranho sobre Seth e tudo que faria pelo original do próximo livro, mas logo em seguida descobre que o estranho era o próprio Seth (que loucura, não?) dando inicio a estranha relação dos dois. Georgina mantém um relacionamento secreto com seu chefe para satisfazer suas necessidades de súcubo, mas para fugir de mais um momento intimo com ele finge estar saindo com Roman, um cara desconhecido que aparece na livraria salvando a vida de Georgina.  Sem spoilers, mas sempre estive com uma pulga atrás da orelha em relação ao relacionamento de Georgina com Roman, sempre julguei-o um sujeito estranho e que mostraria ser totalmente diferente no final. Será?
"- Então eu disse, sem saber quem ele era, que seria a escrava sexual de Seth Mortensen para conseguir cópias das provas finais dos livros dele, antes de todo mundo."
O livro conta com a presença de varias criaturas fantásticas, desde anjos até vampiros, mas não deixe se enganar pelos clichês, já que a Richelle expõe tudo de uma forma muito original e bem humorada. Conta também com a presença de um mistério, lógico, que prende o leitor até a última página e apesar do final tão resolutivo, a autora cria um final viável, porém sem forte alicerce para as próximas aventuras de Georgie, mas cá entre nós: Quem não está louco para saber se Georgina finalmente vai se entregar ao romance com Seth com Roman? Com a presença de muitas cenas bem eróticas e descritivas eu creio ser um livro adulto, mas relaxem que o livro não é sobre sexo, com cenas fortíssimas ou pornô. A autora trata essa questão com muita leveza e em sua dose certa, porém tenham certeza de que vai arrancar muitas risadas por aí.
"Não era a paixão passageira que eu havia imaginado. Nem a atração passageira que pensava ter dissuadido. Era mais, muito mais. Eu encarnava tudo o que ele imaginava em uma mulher: humor, beleza, inteligência, bondade, força, carisma, sexualidade, compaixão... Sua alma parecia ter reconhecido a minha, ter sido arrastada incontrolavemente para mim. Ele me amava com uma profundidade de sentimente que eu não podeia avaliar, embora tivesse tentado, juro. E eu queria. Queria sentir tudo aquilo, embeber-me naquela chama que havia dentro dele. Consumi-la. Arder com ela."
Resumindo: A Canção do Súcubo, é um livro totalmente original a meu ver e ao contrário de muitos que baseiam-se em triângulos amorosos, posso afirmar que esse é um circulo, bem extenso por sinal (risos). Abram alas pois Georgina Kincaid veio para ficar!

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- Copyright © 2013 Richelle Mead Brasil - Adaptação por Jonah Martins - Modelo base por Johanes Djogan -